terça-feira, 27 de abril de 2010

Servidores da Alesp protestam por reposição salarial

Servidores da Assembleia Legislativa de São Paulo protestaram, na última semana, por reposição salarial. Com a passagem da data-base, 1º de março, a categoria amarga o primeiro ano em que não conseguiu a reposição da inflação. A Mesa Diretora da Alesp, baseada em um parecer do Tribunal Regional Eleitoral, argumentou que é proibido o reajuste por se tratar de ano eleitoral. Assim, somente as perdas salariais dos meses de janeiro e fevereiro de 2010 foram repostas, além do reajuste do vale-refeição, de R$ 12 para R$ 15, e do vale-alimentação, de R$ 110 para R$ 180.

Durante o protesto, os servidores se uniram à luta dos professores, no momento em que os parlamentares votavam o projeto de revalorização salarial do magistério, em Plenário. Os funcionários da Alesp recusaram proposta de concessão de auxílio-saúde no valor de R$ 150 somente para os ativos, excluindo os aposentados e os dependentes. Para a presidente da Associação dos Servidores da Alesp (Afalesp), Rita Ferraro, a categoria está firme e não vai ceder enquanto não conseguir, no mínimo, a recomposição da inflação, de março de 2009 a fevereiro de 2010, de 4,83%, índice inferior ao reivindicado na Campanha Salarial 2010. “O reajuste de 1,53% oferecido pela Mesa Diretora significa perda salarial gritante, o que não podemos aceitar”, afirmou.

A manifestação, que prossegue amanhã (27 de abril), contou com o apoio do presidente da Federação das Entidades Sindicais do Estado de São Paulo (FESSP-ESP), Lineu Mazano, e do presidente da Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos (Fenale), Gaspar Bissolotti Neto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário